"Mas Nadabe e Abiú morreram quando ofereceram FOGO ESTRANHO perante o Senhor."(Números, 26:61)

Deus havia mandado fogo do céu sobre o altar, e por isso Nadabe e Abiú, deviam ter tomado desse fogo para a ministração e não de outro. As Escrituras dizem que o resutado foi que um fogo vindo do Senhor os matou ali mesmo diante de todos.

Mesmo não havendo registro de nenhuma ordem específica do Senhor quanto a isso, é possível que houvesse uma determinação oral de Deus a respeito ou até mesmo era exigido que os dois devessem ter deduzido isso, pelo fato de estarem tão "próximos" de Deus. O fato é que desprezaram o caráter SANTO da adoração pública.

"Ora, Nadabe, e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário e, pondo neles fogo e sobre ele deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, O QUE ELE NÃO LHES ORDENARA."(Levítico, 10:1)

No que se refere ao culto coletivo do Senhor, fica implícito, porém muito claro, que não basta haver uma proibição direta sobre determinado elemento adicional, é preciso que a liturgia do culto esteja de acordo com as prescrições bíblicas e da forma simples, reverente e solene que caracterizam a consideração e o respeito dos quais Deus é infinitamente digno.

Todo e qualquer acréscimo, seja visual, psicológico, secular ou qualquer outro arranjo, até bem intencionado, que venha do esforço carnal de tornar o culto mais interessante e agradável ao ego humano, não passa de "FOGO ESTRANHO" e o fato de Deus estar aparentemente passivo quanto a isso no presente, não quer dizer que as consequências e o castigo resultantes dessa infração serão menos severos. Muito da cegueira e frieza espirituais desta geração de crentes talvez se devam a este importante fato.

"Mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem DA SIMPLICIDADE E DA PUREZA que há em Cristo."(2 Coríntios, 11:3)

Fonte: Ricardo Macieira