O Evangelho é sobrenatural e ao mesmo tempo usa os fatos do simples natural.
A maior expressão da glória de Cristo e de seu amor por nós estão registradas, principalmente,
nos Evangelhos. O Senhor em Sua infinita grandeza e soberania, com todos os Seus atributos,
nos concedeu o entendimento para quebrarmos nosso orgulho que nos levou à queda. Ele
usou da Sua própria criação, das coisas simples e profundas e ao mesmo tempo complexas da
natureza humana, para nos instruir, e assim nos fez pensar: Como um Ser superior, transcendente,
se fez presente em nossas vidas de uma forma natural e excepcional. Por que Ele não se apresentou
com toda Sua supremacia, Sua riqueza e Sua total sabedoria, com um estrondoso espetáculo e
ao mesmo tempo para toda a humanidade? Pelo contrário, Ele demonstrou Sua empatia e Sua
imensa humildade para conosco. Inicialmente
se apresentando para simples pastores de ovelhas.
Ao relatar o Seu nascimento, Ele não somente expressa os fatos naturais de sua entrada específica
como um ser humano, com cem por cento de Sua humanidade pura, mas também com sua
demonstração de humilhação na abnegação. Ele se absteve do Seu poder, ficou totalmente dependente
do Seu Espírito. Você pode perguntar: Pastor qual foi a demonstração de humilhação que podemos
observar nos fatos de sua primeira vinda como homem? Minha resposta, não tão profunda ou exaurida
seria: Seu nascimento em uma simples família, em uma pequena e pobre cidade, em circunstâncias
difíceis do parto de Sua mãe em um ambiente sem acomodações esperadas e o mais incrível, em ser
colocado em uma “manjedoura”, utensílio usado para dar comida aos animais.
Então Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou o menino e o deitou numa manjedoura, porque não
havia lugar para eles na hospedaria. Lucas 2:7