Estamos tomando conta de algum bem precioso? Um tesouro, uma casa, um carro, um animal de estimação?
Aquele que assume a guarda de determinado bem é um "fiel depositário". No momento certo, o bem é
devolvido ao dono ou entregue a quem a justiça determinar.
O apóstolo Paulo fala de um tesouro precioso: "Por essa causa também sofro, mas não me envergonho,
porque sei em quem tenho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia." (2Tim 1.12)
Ele estava preso, mas sabia que Deus guardava a sua salvação. Ele tinha falado desse tesouro a Timóteo e
agora orienta o filho na fé: “Quanto ao bom depósito, guarde-o por meio do EspÃrito Santo que habita em nós." (v.14)
E vai mais adiante, sabendo que o tesouro não poderia ficar só com Timóteo: "E as coisas que me ouviu dizer na presença de
muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros." (2Tim 3.2)
Multiplicam -se os fiéis depositários, todos fortalecidos pela graça que há em Cristo Jesus. Nestes conturbados tempos em que vivemos,
temos visto "fiéis depositários" transformando púlpitos em palanques. Outros trocaram mensagens de sabedoria nas redes sociais
por ironia ferina, sarcasmo, ofensas e agressões verbais. Há até quem troca a ternura da poesia por militância engajada em desarmonia e ódio.
Troca-se o precioso legado do branco da paz pelo colorido da desconfiança e dos conflitos.
De que tesouro somos fiéis depositários? Que valores defendemos? Que trincheira deixamos desguarnecida quando desertamos para outras batalhas?
Que o EspÃrito Santo nos oriente e nos fortaleça pela graça de Cristo. O tesouro de que somos fiéis depositários é muito precioso.